Brincadeiras de antigamente

Sequência Didática – Grupo 5

Duração: 4 dias

Objetivo: Compreender que a brincadeira é uma atividade cultural passada de geração para geração (pais, filhos e avós) na tentativa de resgatá-las e atentar-se às mudanças que as regras sofreram, ou não, com o passar do tempo. 

Ampliar conhecimentos sobre si, assim como conhecer os limites do próprio corpo e estimular habilidades utilizadas no cotidiano, como a coordenação motora grossa, noções de ritmo, sequência, compreensão de regras e trabalho cooperativo. 

Perceber na brincadeira, uma oportunidade de realizar atividades físicas e os benefícios que a prática das mesmas traz para a saúde.

Desenvolvimento:

DIA 1 – Batata quente e Corre cotia: Neste dia, realizamos com as turmas de diferentes turnos duas brincadeiras diferentes. O turno da manhã brincou de batata quente, onde sentados em uma roda, ao ritmo da música que era cantada, as crianças passavam rapidamente a bola umas para as outras e quando a musica parasse, a criança que estivesse segurando a bola estava “queimada”.

O turno da tarde brincou de corre cotia que consiste em uma pega-pega em forma de ciranda. As crianças formam uma roda sentada ao chão menos uma. Esta que sobrou, corre pelo lado de fora da roda, comum a bola na mão ao ritmo da ciranda: “CORRE COTIA NA CASA DA TIA...”

Neste momento, as crianças da roda abaixam a cabeça e tapam os olhos com as mãos, a criança que esta do lado de fora, coloca a bola atrás de outra criança a sua escolha, e quando esta perceber, tenta pegá-la. O lugar vazio é o pique.

DIA 2 - Batatinha 1, 2, 3: Em fileira, uma criança, o nomeado “batatinha” coloca-se de costas para a fileira atrás de uma raia de cor verde , tendo como ponto de partida, uma raia de cor vermelha. O “batatinha” que esta a frente da raia verde, grita a frase “BATATINHA 1, 2, 3”. Neste momento a fileira tenta se aproximar da raia onde esta o batatinha apenas com três pulos e terminado os pulos, os mesmos devem permanecer imóveis. Se algum jogador se mover, o mesmo deve retornar a raia vermelha e recomeçar o jogo. O processo se repete até que alguém consiga alcançar o “batatinha”, pegando assim a sua vez.

DIA 3 – Boca de forno: O grupo se divide em uma brincadeira de faz de conta em “O mestre” e seus “súditos”. A criança que está como mestre manda os demais participantes buscarem algo através de um diálogo:

Mestre: Boca de forno

Súditos: Forno!!!

Mestre: FARÃO TUDO QUE SEU MESTRE MANDAR

Súditos: SIM SIM SIM!!!

Mestre: EU QUERO QUE VOCÊS PEGUEM UMA LARANJA!

Vira o mestre no lugar, aquele que for mais rápido e trouxer o objeto solicitado primeiro ao mestre. Ao termino desta atividade, fizemos um pequeno relaxamento no chão, antes de retornarmos para a sala de aula, já que nesta brincadeira, eles gastaram muita energia e logo após, iriam retomar as atividades em sala de aula.

DIA 4 – Pula-sela: Conhecida por alguns como “pastelão quente”, um dos participantes fica bem abaixado e um pula por cima, este também abaixa e o próximo participante pula os outros dois abaixados e assim sucessivamente até todo grupo permanecesse abaixado.

Conclusão: A devolutiva dos alunos em relação às atividades foi bem positiva como o esperado! O grupo interagiu bem e em cada brincadeira, demonstravam respeito e solidariedade ao tentar auxiliar uns aos outros em alguns momentos. A brincadeira que o grupo elegeu como a mais interessante foi “BOCA DE FORNO”, pois nela, eles tiveram a oportunidade de contato com as demais professoras e grupos da escola quando a ordem do mestre era trazer algum objeto elas (crianças e professores) estavam  usando (avental, blusas, canetas,tênis, papeis e etc.). Esta sequência didática também foi nomeada pelo grupo 5 como “A MELHOR DE TODAS” pois, o brincar, é parte fundamental para o desenvolvimento da criança, e através desta prática, eles externam  suas emoções e sentem um grande prazer em fazê-las e concluí-las com êxito.